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sábado, 13 de dezembro de 2014

Eleições gerais para o Conselho Tutelar

Os eleitores votaram em quatro locais de votação nos principais bairros da cidade.

A eleição do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Nova Veneza esta sendo realizada desde as 9h da manhã de hoje, dia 11, e se estende até as 16h. O primeiro a comparecer no local de votação foi o senhor José Pasetto. O eleitor ficou responsável por abrir os envelopes com as cédulas e a urna na E.E.B. Abílio Cesar Borges. O processo eleitoral é para preencher uma vaga para conselheira titular e as quatro para conselheiras titulares suplentes. Cinco candidatas estão inscritas para disputar uma vaga para a função. A carga horária é de 20 horas semanais.
Segundo a presidente do CMDCA, Lucimar Teresinha Romagna, é um processo eleitoral tranquilo. “Para participar da eleição, os eleitores precisam trazer o titulo e um documento com foto”, comenta .
Locais de votação
Os locais de votação são: na E.E.B. Abílio César Borges; na E.E.B. Humberto Hermes Hoffmann (Caravaggio), na E. E. B. Julieta Torres Gonçalves (São Bento Baixo), e na E. B. M. Bairro Bortolotto.
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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dilma é candidata dos pobres, e Aécio dos ricos, diz Datafolha.


  O PT pode ter acabado com os seus eleitores
Pesquisa Datafolha mostra que a maioria dos eleitores brasileiros acredita que Dilma Rousseff (PT) é quem mais defenderá os mais pobres, e Aécio Neves (PSDB), os mais ricos.
Segundo levantamento divulgado na segunda-feira (20), 57% dizem que Dilma é que mais defenderá os mais pobres, contra 26% que apontaram Aécio. Outros 3% acreditam que os dois defenderão os mais pobres, e 8% afirmaram que nenhum dos dois. Além disso, 6% disseram que não sabem.
pesquisa
A pesquisa mostrou ainda que 56% dos entrevistas acreditam que o candidato do PSDB é que mais defenderá os mais ricos se for eleito, contra 17% que citaram a candidata do PT. Outros 7% afirmaram que os dois defenderão os mais ricos, e 7% que nenhum dos dois. Além disso, 12% não sabem.
Em relação à violência, 41% dos eleitores acreditam que Aécio Neves é o mais preparado para combater o problema, contra 36% que citaram Dilma Rousseff. Para 2%, os dois estão preparados, e para 13%, nenhum dos dois. Outros 8% não sabem.
Sobre a saúde, os entrevistados se dividiram: 41% apontaram o tucano como o mais preparado para cuidar da área, enquanto 40% disseram que é a petista. Para 3%, os dois estão preparados, e para 9%, nenhum dos dois. Outros 7% não sabem.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

27% não votaram segundo TSE, uma forma do povo protestar?


Brancos, nulos e abstenções são maiores desde 98, segundo TSE somam 27%

Eleitores que não votaram somam 27% do total, a maior porcentagem das últimas quatro eleições
  O número de eleitores que se abstiveram ou optaram por votar em branco ou nulo nas eleições presidenciais somou 27% do total, segundo os números finais do Tribunal Superior Eleitoral, confirmados na manhã desta segunda-feira 6. A porcentagem é a maior desde 1998, quando essa soma ficou na casa de 36% do eleitorado.
Com 100% das urnas apuradas, o número de votos em branco na disputa pelo Planalto foi de 4,4 milhões (3,84% do total de comparecimentos) e o de nulos, de 6,6 milhões (5,8% do comparecimento), enquanto pouco mais de 27,6 milhões de eleitores deixaram de comparecer às urnas, gerando uma taxa de abstenção de 19,39%. Juntos, esses eleitores somam 38,7 milhões de votos (27% de todos os aptos a votar), uma quantidade superior à votação do segundo colocado na disputa pelo Planalto, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Fenômeno semelhante ocorreu em 2010, quando os 34,2 milhões de votos brancos, nulos e abstenções (25,1% do total) ficaram "à frente" de José Serra (PSDB), que teve 33,1 milhões de votos. Em 2002, ocorreu o mesmo, quando a soma foi de 30,2 milhões (26,2%) e a votação do segundo colocado, também Serra, foi de 19 milhões. Em 2006, ano em que Geraldo Alckmin (PSDB) ficou em segundo lugar com 39 milhões de votos, nulos, brancos e abstenções somaram 29,9 milhões eleitores (23,7% do total).
A soma cresceu por conta de altas nos três indicadores. A taxa de abstenção vem crescendo nas últimas três eleições. Este número chegou a 21,47% em 1998, caiu para 17,74% em 2002 e para 16,75% em 2006. Depois, voltou a subir, passando a 18,12% em 2010 e 19,39% em 2014. Brancos e nulos somaram 8% e 10,6% em 1998, respectivamente. Esses números foram para 3,03% e 7,36% em 2002; 2,73% e 5,68% em 2006; 2,56% e 5,51% em 2010; e, neste ano, voltaram a subir, para 3,84% e 5,8%.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

RENOVAÇÃO DOS POLÍTICOS FOI DE 38,6%



Dos 513 eleitos, 198 nunca exerceram um mandato de deputado federal.


Câmara terá em 2015 o maior número de deputados estreantes desde 1998, ano em que Casa começou a contabilizar esse tipo de estatística. Na eleição do último domingo (5), 198 deputados (38,6%, do total de 513 parlamentares) foram eleitos pela primeira vez.


PMDB é o partido com mais deputados federais novatos – são 27. Em seguida, vêm PSDB (25), PT (21) e PSB (16).
Até então, o maior índice de novos deputados na Câmara era o de 2006, quando 193 (37,6%), dos 513 deputados federais foram eleitos pela primeira vez. Na eleição de 2010, eram 189 (36,8%); em 2002, 184 (35,9%); e, em 1998, 183 (35,7%).
Segundo os dados da Câmara, 290 deputados federais (56,5% dos 513 deputados da última legislatura) foram reeleitos no último domingo (5) – esse número inclui suplentes que exerceram o mandato de 2011 a 2014. No total, 398 parlamentares disputavam a reeleição, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria 
Veja a seguir como ficaram as novas bancadas do Congresso Nacional:
Câmara


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Setores do PT trai a candidatura Dilma e vota no PSB

Parte do PT  Pernambuco apoia candidato do PSB



Sob a alegação de autoritarismo de lideranças petistas na campanha em Pernambuco e descontentamento com a aliança do PT com o candidato ao governo estadual Armando Monteiro Neto (PTB), a tendência interna do partido PT de Lutas e Massas (PTLM) declarou, nesse domingo, 28, seu apoio ao candidato adversário, Paulo Câmara, do PSB.
Câmara, que iniciou a campanha em franca desvantagem, ultrapassou o petebista, de acordo com as pesquisas. A última rodada do Datafolha mostrou o socialista com 43% e Monteiro Neto com 34%. A subida e virada ocorreu depois da morte do padrinho político e presidenciável Eduardo Campos, no dia 13 de agosto. A campanha socialista usa a comoção pela tragédia em favor dos seus candidatos.
"Lideranças comandadas tentam o tempo todo impor suas posições políticas ao partido que carecem de lógica democrática e atendem somente aos próprios interesses, numa tentativa de transformar o PT em partido de cúpulas e de donos", justificou Guimarães, referindo-se ao senador Humberto Costa e ao deputado federal João Paulo, candidato ao Senado.
Responsável pela coordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff no Grande Recife e membro da executiva nacional, Gilson Guimarães, integrante da tendência, também reclamou que a campanha petista estava "escondendo Dilma" nos últimos 15 dias, e só voltou a assumir a candidata depois que ela começou a subir nas pesquisas.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 29, a presidente estadual do PT-PE, Teresa Leitão, considerou a atitude de parte do PT de apoiar o candidato socialista um ato "inaceitável e inadmissível", e "uma afronta às decisões legítimas" do partido.
"É uma decisão apequenada, típica dos que priorizam seus interesses em detrimento do projeto de mudanças que o PT lidera". Destaca que a tendência interna é "um grupo que escolheu fazer o jogo dos adversários" e que "trai a candidatura Dilma".

domingo, 28 de setembro de 2014

O STF não deixa ninguém ler: – confissão que há algo a esconder sobre Dilma.

Jornal recorre ao STF para ver processo de Dilma

Desde o início do ano, o jornal tenta ter acesso aos autos referentes à participação de Dilma em organizações da esquerda armada na época da ditadura. Porém, os arquivos foram trancados em um cofre, em abril, por decisão do presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Carlos Alberto Soares. Ele alega querer evitar uso político do material.
O jornal entrou com Mandado de Segurança no próprio STM para ter acesso ao processo. O julgamento foi suspenso duas vezes, um por pedido de vista e o outro por questão processual. Segundo Taís Gasparian, advogada do jornal, ao adiar a decisão, o STM “viola o direito da requerente de obter a necessária e urgente decisão que lhe permita ter acesso aos autos da ação penal”.
Na ação no STF, a Folha de S. Paulo diz que Soares é uma “autoridade administrativa” e não pode, “arbitrariamente, decidir o que é levado ao conhecimento público e o que não é”. O jornal diz ainda que há uma negativa de “prestação jurisdicional” pelo tribunal.
O veículo justifica a urgência citando a “atualidade do interesse público”, já que a candidata pode se tornar a próxima presidente. Por isso, solicita acesso antes da eleição, para os leitores conhecerem o passado de Dilma.                                                                                                                                                  Por que ela fez aquilo comigo?” disse o homem, que se pôs a chorar baixinho. Nós respondemos para você, seu José:
                                                                                                                                                         
porque Dilma é comunista, e é isso que gente da laia dela faz. São maus em essência.
Não têm Deus no coração, por isso são ruins, não precisam prestar conta a ninguém.
Seu José tem medo de procurar as autoridades e fazer a denúncia, pois acha que não dará em nada. No fundo, sabemos que ele está certo. Afinal, o PT aparelhou tudo. Polícia, judiciário, Ministério Público etc. O que nos resta, a não ser compartilhar mensagens como essa para chegar ao maior número de pessoas?http://homemculto.com/dilma-rousseff-participou-do-barbaro-assassinato-do-soldado-mario-kozel-filho/            (Click neste link) e veja toda história de Dilma.

sábado, 13 de setembro de 2014

Os candidatos da nossa região merecem o nosso prestigio.



Rodrigo Minotto é candidato do PDT pela região sul de Santa Catarina. O lançamento da sua candidatura em Forquilhinha, foi uma grande festa, e contou com a presença do ministro Manoel Dias.

   



 Prestigiei o lançamento da campanha do Deputado Jose Milton Scheffer, por entender que a sua reeleição é importante para os municípios da região sul de Santa Catarina.



O deputado Manoel Motta, é o candidato do PMDB da região sul de Santa Catarina a 24 anos. Disputando a sua 7ª eleição para estadual, prestigiei a sua campanha em Balneário Gaivota.


 
 Deputado Jose Nei Ascari, não é morador da região sul, mas seu trabalho na Assembléia Legislativa tem trazido muitos benefícios para Balneário Gaivota. Como cidadão conciênte prestigiei sua campanha, e torci pela sua reeleição.



Gelson Alburquerque esteve em Balneário Gaivota-SC no lançamento do comitê pró Marina.  Irmão do candidato a vice presidente Beto Alburquerque, Gelson é gaúcho de Passo Fundo e tem um relacionamento grande com o povo da nossa cidade. Torço pela sua eleição, e pelo crescimento do PSB em Santa Catarina.

     
    Eduardo Pinho Moreira, candidato a vice governador é de Criciuma, região sul de Santa Catarina. Alem de prestigiar os candidatos da região, ele esta sempre trabalhando pelo estado, e deve ser o próximo candidato a governador pela coligação que elegeu Raimundo Colombo.


Beto Coam do PDT, é o unico candidato a deputado federal da região sul que tive a honra de prestigiar. A sua eleição certamente será muito importante para nossa cidade, tendo em vista que nos teremos uma aproximação com Brasilia.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Pessoas inteligentes votam Marina Silva, diz Ibope.

Pesquisa IBOPE comprova; pessoas mais inteligentes votam em MARINA SILVA, para presidente

Escolaridade
Na faixa de escolaridade de nível superior, Marina tem 37%. Dilma alcança 50% entre eleitores com até a 4ª série completa.
Escolaridade, intenção de voto aos presidenciáveis

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Não recomendo ninguém a votar em Raimundo Colombo, pelo bem de Santa Catarina.


Sou PMDB, e não recomendo ninguém a votar em Raimundo Colombo, pelo bem de Santa Catarina, e do partido(PMDB).

Maus números do atual Governo, divide a participação da militância e é  destaques em todo o estado


Em roteiro por Itapiranga, Palmitos, Maravilha, Quilombo, Seara e Xanxerê os candidatos da coligação Santa Catarina em Primeiro Lugar, Raimundo Colombo, Eduardo Moreira e Dário Berger, acompanhados dos senadores Luiz Henrique e Casildo Maldaner, além de deputados e lideranças locais, destacaram os índices da atual administração no Estado, a unidade conquistada pela coligação e maciça participação da militância dos partidos da aliança nos eventos promovidos, com destaque para o PMDB/SC.
 
“Essas reuniões são muito importantes. Política você não impõe, você conquista. A unidade esta sendo espontânea, está todo mundo colaborando. Em alguns  municípios um partido enfrentou o outro, mas eles vem para as reuniões superando isso e acrescentando muito. Isso nos anima muito”, enalteceu Raimundo Colombo. Ele ainda frisou a importância de eleger o candidato ao Senado, Dário Berger. “E o importante é que na chapa majoritária, eu e o Eduardo, pedimos voto para o Dário, e o Dário pede voto para nós, todos os companheiros fechando a chapa. Isso é um grande sinal. Eu defendo uma política de harmonia, onde todo mundo colaborando com todo mundo, porque a causa é uma só: é Santa Catarina para nos mandar”.  
 
A ampla participação e motivação dos peemedebistas foram destacadas pelo presidente do partido e candidato a reeleição como vice, Eduardo Moreira. “A entrada do Dário Berger como candidato a Senado uniu o PMDB, que está visivelmente motivado. É claro que há questões locais, mas hoje o projeto maior é Santa Catarina, e manter o PSD no governo. Todos têm consciência disso. Os indicadores sociais, econômicos, aquilo que o Estado apresenta neste momento é fruto da coletividade e será a coletividade que levará todos nós a mais uma vitória”, afirmou pedindo, também, o empenho de todos. “Apenas para citar um exemplo, nós já realizamos aproximadamente 80 mil cirurgias eletivas, e esse é apenas um pequeno exemplo do que podemos fazer daqui pra frente. Mas para isso precisamos do apoio de vocês”.
 
Dário Berger destacou a responsabilidade de ocupar uma cadeira no Senado e elogiou a liderança do ex-governador e senador Luiz Henrique da Silveira. Em cada evento, enfatizou a importância do governador Raimundo Colombo para fortalecer o projeto majoritário e agradeceu o PMDB pelo apoio e pela unidade. “Estamos nos aproximando de uma nova eleição e hoje sinto meu coração batendo mais forte. Percebo nessas caminhadas a minha responsabilidade. E isso não me desencoraja, ao contrário, me dá ainda mais vontade de trabalhar para vencermos”, disse durante comício em Seara.
 
O senador Luiz Henrique destacou o Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros, que coloca Santa Catarina como o segundo estado do Brasil com melhor ambiente de negócios do país. Também reforçou a importância das Secretarias Regionais para a região, afirmando que a descentralização será aprimorada na próxima gestão e fortalecida. “Se o povo do oeste e extremo oeste catarinense ainda quer decidir pelos seus recursos, se ainda quer continuar crescendo e ter em sua região um governo descentralizado que ouve a comunidade por meio do Conselho de Desenvolvimento Regional, deve optar pela continuação do trabalho de Raimundo Colombo e Eduardo Moreira, apesar do governador ser histórica mente contra as SDR.
 
Nesta segunda-feira, o candidato a vice-governador, Eduardo Moreira, segue para o sul do Estado, reforçando a campanha da coligação na região, tentando conseguir mais apoio de pessoas que queiram participar de um cargo no governo.
 

sábado, 17 de maio de 2014

Defendido por Aécio Neves, Bolsa Família já foi taxado de Bolsa Esmola




Ao defender o programa social de Lula, tucanos vivem a mesma contradição que o PT na década de 1990, quando precisou admitir que o Plano Real era bom para o Brasil

No passado, uma “bolsa esmola” que “estimula a preguiça”. Hoje unanimidade entre os pré-candidatos à Presidência da República. O sucesso e o alcance eleitoral do programa Bolsa Família – presente em 14 milhões de lares – não só são defendidos e disputados pelo PSDB, que reivindica parte da autoria do projeto, como agora o partido também advoga um reajuste ainda maior que os 10% anunciados pela presidente Dilma Rousseff em tom de campanha antecipada durante pronunciamento à nação no dia 1º de Maio.
Considerado por tucanos o embrião do Bolsa Família, o Bolsa Escola foi implantado em 2001, penúltimo ano de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ano seguinte, outros projetos foram lançados, como o Auxílio Gás e o Cartão Alimentação, administrados por diferentes ministérios. Faltando quatro meses para a eleição presidencial, FHC anunciou o Cartão Cidadão, unificando todos os programas de transferência de renda por meio de um cartão magnético que pretendia pular de 1,7 milhão para 9,3 milhões o número de famílias beneficiadas.
Ainda pouco conhecidos da população e mal defendidos no programa eleitoral do então candidato tucano José Serra, os projetos sociais do PSDB acabaram eclipsados pela promessa do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva de acabar com a fome no Brasil em quatro anos. Primeiro foi o Fome Zero, que desidratado terminou substituído pelo Bolsa Família. “É um exagero dizer que o Bolsa Família é a continuação dos programas do FHC”, acredita o professor de filosofia política na USP, Renato Janine Ribeiro. “O estalo foi do Lula, que colocou o fim da miséria como prioridade nacional. Esse foco não havia no governo anterior. Tanto é que, ao ir para a oposição, o PSDB chamou o programa de assistencialista.”
Intitulado de “Bolsa Esmola”, o site nacional do PSDB publicou um editorial em setembro de 2004 afirmando que o programa petista tinha “eficácia social bastante questionável”. “O risco é que, ao fim do mandato petista, boa parte [dos beneficiados] continue à espera da esmola presidencial.”
Em discurso no plenário em junho de 2006, o então senador e hoje prefeito de Manaus Arthur Virgílio listou 14 “mentiras de Lula”. Ao se referir ao Bolsa Família, disse que o programa “limitou-se a distribuir dinheiro a fundo perdido, sem nenhuma exigência de contrapartida educacional, sem nada, quase que uma esmola eleitoreira.”

Divulgação/DEM
Entrega de cartão magnético à mulher foi criação do Bolsa Escola

Já em 2011, foi a vez do senador Álvaro Dias (PR) dizer em um programa de TV que “o Bolsa Família não tira ninguém da miséria”: “Mantém na miséria porque estimula a preguiça. Inclusive, há gente que não quer trabalhar porque não quer ter carteira assinada e perder o benefício”, disse o tucano. Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Carlos de Mendes Thame (SP) afirma que essa jamais foi a opinião oficial do partido. “Nunca fomos contrários. Ao invés disso, nós apresentamos diversas emendas para aperfeiçoar o programa. Sempre fizemos uma oposição construtiva, e isso inclui o Bolsa Família.”
Thame garante que o programa não apenas nasceu no berço do PSDB como afirma que a ideia de confiar o cartão magnético à mulher saiu do Bolsa Escola. “Os homens foram embora de casa e agora 40% das famílias no Brasil são dirigidas pelas mulheres. Nas classes D e E, essa porcentagem chega a 50%”, diz ele. “Mais do que nunca, falar em políticas sociais é pensar na mulher, e isso foi feito pelo Fernando Henrique com o Bolsa Escola.”
De acordo com o professor da USP, a atual adesão em massa do tucanato ao projeto é um retorno do partido ao legado de Fenando Henrique, cujas ideias inspirariam Aécio Neves, ele próprio autor de um projeto de lei – protocolado no dia em que o Bolsa Família completou dez anos – que incorpora o programa à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), garantindo sua manutenção com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social. “A intenção do Aécio é que essa lei transforme o projeto em uma política de Estado e não de um partido político”, defende o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy. "Quando o Aécio fala em aprimoramento do programa, ele quer propor um porta de saída para a família, uma vez que o PT o transformou em um instrumento de subserviência, subjugando e diminuindo a dimensão do ser humano."
O PT, acusado de barrar a votação do projeto, se diz favorável a ele, embora ache que a ideia de Aécio é pegar carona na popularidade do Bolsa Família. “Nós vamos aprovar essa lei, sempre defendemos isso”, afirma o vice-líder do PT na Câmara, deputado Artur Bruno (CE). “Mas vai parecer muito estranho à população, que vai perceber essa falsidade de argumento do PSDB.”
Bolsa Família: O Plano Real petista?
Hoje em R$ 1,7 bilhão, o gasto anual com o Bolsa Família chegará a R$ 2,7 bilhões em 2015 com o reajuste concedido pela presidente no começo do mês, que elevou de R$ 70 para R$ 77 o valor mínimo recebido pelos beneficiários. Assim que o anúncio foi feito, Aécio Neves foi a público dizer que o valor deveria ter sido reajustado para R$ 83.
Se o aumento fosse feito de acordo com o cálculo do tucano, a despesa com o programa em 2015 chegaria a R$ 5 bilhões. A cifra seria ainda maior se a proposta do também pré-candidato à presidência Eduardo Campos (PSB) fosse aceita. Também crítico ao aumento anunciado por Dilma, o ex-aliado petista pediu 19,6% de reajuste, o que dispararia os gastos para R$ 5,1 bilhões no ano que vem.
Janine Ribeiro acredita que o PSDB vive a mesma contradição que o PT na década de 1990, quando precisou admitir que o Plano Real era bom. “O PT era muito crítico ao plano, mas, ao acabar com a inflação e se consolidar, a legenda precisou aderir”, afirma. “Agora é o Bolsa Família que se impôs e, dez anos depois, é muito difícil ser contrário a ele seja quem for o candidato à Presidência.”